Dosagem Hormonal
Cumprindo com o Prometido terminarei o Protocolo de Exames...
Androstenediona:
Androstenediona e um hormônio
esteroide andrógenico produzido pelo cortex adrenal e gonadas. E um
corticosteroide e um intermediario no metabolismo dos andrógenos e
estrógenos. A Androstenediona e produzida a partir da
17-hidroxiprogesterona e Dehidroepiandrosterona. E o esteroide produzido
em maior quantidade pelas celulas intersticiais do ovário. Nas
mulheres, a androstenediona e a maior fonte precursora da testosterona.
Sua producao encontra-se aumentada nos casos de Sindrome de Cushing, Hiperplasia Adrenal Congenita, Sindrome dos Ovarios Policisticos, Hirsutismo Idiopatico.
Sua concentracao encontra-se reduzida na Doença de Addison.
Estradiol ou E2 Abreviatura de estradiol:
Hormônio produzido pelos folículos ovarianos e que determina as características sexuais femininas. Quando o FSH induz o crescimento dos folículos, estes produzem quantidades cada vez maiores de estradiol. Quando existem poucos folículos ou seu funcionamento não é adequado, a quantidade de estradiol no sangue se torna baixa, o que acarreta uma redução das características sexuais femininas. Isto ocorre na menopausa, e em demais doenças, e pode ser tratado através da reposição hormonal com estradiol.
11-desoxicortisol (Composto S):
O cortisol é formado na glândula adrenal pela ação enzimática da 11-beta-hidroxilase sobre o 11-desoxicortisol. Quando há deficiência dessa enzima, há aumento na secreção do ACTH e os níveis de 11-desoxicortisol aumentam, com conseqüentes secreção aumentada de andrógenos (responsáveis pela virilização nessa forma de hiperplasia adrenal congênita) e hipertensão arterial. Essa deficiência enzimática representa cerca de 5% dos casos de hiperplasia adrenal congênita. Nos casos de deficiência da 21-hidroxilase, os níveis aparentes do composto S podem aumentar.
Valor de referência:
Menor que 8,0 ng/mL
17-hidroxiprogesterona :
Este exame é realizado principalmente para identificar pacientes com hiperplasia adrenal congênita (HAC). A hiperplasia adrenal congênita é um distúrbio genético raro que resulta da deficiência de uma enzima que normalmente sintetiza cortisol na glândula adrenal. Esta deficiência resulta no acúmulo de esteróides precursores, como o 17-hidroxiprogesterona, bem como em níveis anormais de hormôniso esteróides, especificamente androgênios crescentes e glicocorticóides decrescentes.
Valores normais:
Homens: 0,3 a 3,2 ng/ml
Mulheres: dias 1 a 10 do ciclo menstrual: 0,2 a 0,7 ng/ml
dia 10 até o fim do ciclo menstrual: 0,4 a 2,2 ng/ml
gestação - 12ª semana até o término: 2,2 a 12,9 ng/ml
O que significam os resultados anormais:
Níveis mais altos do que 20 ng/ml podem indicar hiperplasia adrenal congênita
DHEA, sulfato (sulfato de desidroepiandrosterona):
Este
exame é usado para avaliar a função das glândulas adrenais. O sulfato
DHEA é medido em mulheres que apresentam sintomas de virilismo
(características do corpo masculino) ou hirsutismo (crescimento
excessivo de pêlo) porque a glândula adrenal é a maior, se não a única,
fonte de androgênios (hormônios masculinos) em mulheres. Também é medido
como parte do planejamento de fertilidade, em crianças com puberdade
precoce e para rastreamento de doenças genéticas raras resultantes de
enzimas esteróide-sintéticas (que criam esteróides) deficitárias.
A
medição do sulfato DHEA é um índice de secreção andrógena adrenal
porque pouco deste metabólito (produto da degradação química) é formado
nas gônadas (órgãos reprodutores).
Valores normais:
DHEA sérico: 0,2 a 0,9 mcg/dl
sulfato de DHEA sérico: 50 a 250 mcg/dl
O que significam os resultados anormais:
Secreção de androgênio adrenal anormal
Testosterona
Este exame é realizado quando os sintomas indicam que pode haver um nível anormal de testosterona no organismo.
A
testosterona é um hormônio esteróide segregado pelas células de Leydig
existentes nos testículos (nos homens) e no córtex adrenal e nos ovários
(nas mulheres). A testosterona é necessária para o desenvolvimento e a
preservação das caraterísticas sexuais secundárias do homem.
Nos
homens, a produção e a secreção da testosterona são estimuladas pelo
hormônio pituitário LH. A testosterona é metabolizada em
17-cetosteróides, que por fim vão parar na urina.
Valores normais:
no homem: de 437 a 707 ngr/dl (4-11 ngrs/ml)
na mulher: de 24 a 47 ngr/dl (0,30-1,10 ngrs/ml)
O que significam os resultados anormais:
Síndrome de Klinefelter
Doença ovariana policística (SOMP)
Câncer testicular
Hipopituitarismo
Prolactinoma
Insuficiência testicular
Virilismo
PS: OS VALORES DE REFERÊNCIA PODEM MUDAR DE ACORDO COM O LABORATÓRIO, POR ISSO SÓ O MÉDICO PODE INTERPRETAR EXAMES
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