A Importancia da Testosterona
A
foto acima é do Médico norte americano, Dr. Jeffry Life, conhecido
internacionalmente por ser não só um dos garotos propagandas das
Clínicas Cenegenics nos Estados Unidos, bem como por atuar como
médico de um dos 20 centros clínicos existentes. Jeffry, como todo
médico que trabalha na especialidade do Anti-Aging, é paciente também do
programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Nos Estados Unidos, a cada 1 milhão de homens com níveis
baixos de testosterona, somente 100 mil estão em tratamento e somente 7%
sabem que existe tratamento para esta diminuição através da modulação
hormonal bioidêntica, ajudando a melhorar sintomas de aumento de peso,
ansiedade, fraqueza muscular, depressão e a tão temida e cada vez mais
comum diminuição da libido.
O tema é realmente uma “novidade”, tão somente pela falta de
conhecimento dos médicos sobre o assunto e consequentemente da
população, na medida em que a informação não chega à mesma de fato. Uma
pena, pois milhões de homens poderiam estar se beneficiando e ganhando
saúde, qualidade e tempo de vida. Entretanto para a ciência do
Anti-Aging Medicine, uma realidade e foi um dos temas mais apresentados
neste último Congresso Mundial de Anti-Aging
Medicine nos Estados Unidos. É consensual os benefícios da Modulação Hormonal Bioidêntica. Para que inicialmente vocês leigos e médicos que me acompanham tenham idéia, é tão científico que especialistas da Universidade de Harvard já publicaram inclusive um livro sobre o tema. Aconselho a leitura a TODOS os homens.
Medicine nos Estados Unidos. É consensual os benefícios da Modulação Hormonal Bioidêntica. Para que inicialmente vocês leigos e médicos que me acompanham tenham idéia, é tão científico que especialistas da Universidade de Harvard já publicaram inclusive um livro sobre o tema. Aconselho a leitura a TODOS os homens.
O grande problema é que toda mulher tem um biomarcador
para sua queda hormonal, que é a cessação da menstruação. No caso
masculino, já que não há este biomarcador, homens têm sido
equivocadamente medicados para única e exclusivamente tratar de seus
sintomas, sem que seja identificada a causa real e tratada.
A dificuldade está relacionada também a velocidade com que
a queda acontece, pois enquanto as mulheres têm uma queda abrupta de
seus níveis hormonais sexuais em questão de meses ou poucos anos, os
homens têm seu declínio iniciado em 10 a 15 anos antes da percepção
laboratorial diagnosticada tradicionalmente, então são levados aí sim a
ter que aceitar que são coisas normais da idade, que envelheceram e
portanto devem aceitar que estão condenados a viver diversas alterações.
E mais uma vez as pessoas ouvirão e serão obrigadas a acatar que tudo
passa a ser “normal da idade…”
O início da queda hormonal masculina acontece já em média
aos 30 anos de idade, onde é clinicamente evidente uma mudança nos
níveis de testosterona. E aí está um detalhe extremamente importante: A
testosterona, apesar de estar relacionada somente à parte sexual, na
realidade exerce mais de 200 funções anabólicas e de reparo, sendo que
apenas uma dessas funções diz respeito a apetite ou desempenho sexual,
ou seja, mesmo que não haja sintomas perceptíveis em termos sexuais, é
absolutamente fundamental que sejam medidos os níveis hormonais
masculinos o quanto antes, para se monitorar declínios que ocorrerão e
otimizar seu equilíbrio que é essencial ao homem. Lamentavelmente quando
o homem sente que está realmente com alteração e diminuição do
desempenho sexual, ele já está na evolução relativamente avançada de sua
deficiência hormonal. Ou seja, aquilo que ele pensa que é o início de
seu problema, na realidade é um dos últimos acontecimentos de toda
evolução da diminuição de testosterona.
No momento em que cai a produção de testosterona, toda uma
cascata de alterações metabólicas acontecem progressivamente:
- Aumento da gordura corporal;
- Diminuição do bem estar;
- Desempenho sexual;
- Aumento na reação inflamatória corporal e o risco de doença vascular cardíaca (Infartos)
- Declínio cognitivo (capacidade de raciocínio lógico, memória, etc…);
- Aumento da predisposiçãoo à obesidade visceral (aquela
gordura intra-abdominal que é altamente perigosa para risco de infarto);
- Sarcopenia (diminuição da massa muscular);
- Sucetibilidade à depressão;
- Aumento da perda óssea;
- Disfunção Erétil
Na realidade, ao invés de termos isto associado a este
único agente causal, a testosterona, na grande parte das pessoas a idéia
é que “são coisas naturais do envelhecimento” e aí é que estas passam
ao largo da janela de oportunidades de ter estes sintomas resolvidos
através da modulação hormonal bioidêntica e passarão o resto de suas
vidas procurando drogas que possam suprimir os sintomas que mais
estiverem atrapalhando suas vidas, sem resolver em nada a causa básica
dos mesmos.
Atualmente vivemos uma era em que nosso corpo é
literalmente bombardeado dia após dia com agrotóxicos, stress, poluição,
alimentos industrializados, entre tantas outras coisas que não temos
mais como evitar e fazem parte do estilo de vida moderno infelizmente.
Por outro lado até o que nos nutre e poderia compensar estas toxinas, os
alimentos naturais, não estão sendo suficientes devido ao intenso
desgaste que o solo sofreu com o passar dos anos. Para que vocês tenham
idéia, o último senso estatístico demonstrou que nos últimos 30 anos
para hoje, houve uma redução de 50% na concentração de nutrientes das
frutas e vegetais em geral. Isto quer dizer que mesmo que uma pessoa se
alimente da melhor forma possível, mesmo assim haverá deficiência, uma
triste realidade que era bem diferente nos tempos de nossos
antepassados.
Resultado de tudo isto, as quedas hormonais atualmente
estão iniciando cada vez mais cedo e junto com isto, as doenças também.
Recebemos diariamente homens jovens e já com níveis de testosterona
drasticamente diminuídos, com reflexos visíveis. Obviamente que existe
também um fator genético que determina a característica metabólica
individual de cada pessoa e que faz com que alguns indivíduos sejam mais
privilegiados do que outros, alguns tenham maior facilidade de
anabolizar músculos, queimar gorduras, ter maior vigor físico e
disposição, mas mesmo esta questão hoje já é vista de uma forma
diferente pela ciência da Anti-Aging Medicine. Ela entende que ninguém
mais deve ser refém de sua genética, utilizando os avanços da medicina
também para otimizar toda uma situação genética desprivilegiada de
certas pessoas.
Exemplos temos diversos nos dois sexos. Estamos
acostumados a ver nas academias aqueles homens e mulheres que se
esforçam, são regrados, praticam exercícios físicos regulares e não têm
capacidade de construir musculatura, ao passo que outros(as) têm muito
mais facilidade. Pois a diferença entre eles existe metabolicamente e
pode ser otimizada se o médico avaliar seu estado e seus exames sob a
ótica moderna e, ao meu ver, indiscutivelmente correta. (já escrevi artigo sobre os exames sanguíneos no Blog)
Porque uma pessoa que nasceu com o “azar” de não ter uma
visão perfeita pode ser tratada com lentes especiais ou cirurgias
oftálmicas, e aquelas pessoas que têm dificuldade em emagrecer,
construir músculos, baixa da libido e baixa disposição, não tem direito a
melhorar esta situação só porque seus exames ainda não estão em níveis
considerados como doença? Francamente, acredito que seria no mínimo
injusto com as pessoas e um paradoxo enorme para a saúde.
Sabemos que estatisticamente a partir dos 30 anos (e hoje
cada vez mais cedo isto se inicia), temos uma “perda” de cerca de 15% de
nossos hormônios a cada década. Mas a particularidade no declínio
hormonal masculino é que, ao passo que a Testosterona tem declínio, há
concomitantemente um aumento de uma enzima chamada Aromatase que faz com
que parte ainda desta testosterona diminuída se transforme em
Estrogênio, hormônio abundantemente feminino e altamente proliferativo.
As consequências deste desequilíbrio no homem são realmente indesejáveis
para não dizermos desastrosos e por menos que hajam sintomas, há
necessidade em se detectar.
É claro que as quedas guardam individualidades que
dependerão de fatores genéticos e epigenéticos de cada pessoa, portanto é
fundamental que sejam feitos exames específicos e que, mais do que
isto, o médico que analise tenha um entendimento otimizado dos
resultados para determinar a necessidade ou não e como realizar esta
suplementação, sem que hajam riscos pela falta de conhecimento
profissional.
Há ainda um tema que é novo e infelizmente ainda irá levar
tempo para que o paradigma seja exposto aos médicos e consequentemente à
população. O câncer de próstata que sempre foi relacionado à
testosterona, mesmo que paradoxalmente se apresente quase sempre na
terceira idade, quando o homem já teve uma diminuição absoluta de seus
níveis corporais, hoje tem já comprovação científica de que está
associado à níveis baixos de testosterona e altos de estrogênios nos
homens. É mais do que óbvio realmente, pois qual o motivo pelo qual o
jovem que tem seus níveis altíssimos de testosterona não sofrerem de
alterações prostáticas, ao passo que o idoso já com níveis extremamente
baixos é que sejam normalmente afetados?
Bom, mas mais do que toda explicação que eu poderia dar a
vocês aqui (seria longa) e me refiro agora principalmente aos médicos,
colocarei abaixo “de graça e mastigadinho” para que não tenham dúvidas,
conclusões de alguns das dezenas de atuais e importantes estudos
científicos, iniciando pelos 2 estudos em que Dr. Morgentaler, professor
da Universidade de Harvard chamou a atenção da comunidade médica
científica para as falhas dos estudos antigos sobre o assunto,
demonstrando que a conclusão de que testosterona gera o câncer de
próstata havia sido baseada em um total de 1 (um) paciente. É isto
mesmo, você leu corretamente, o estudo do Dr. Charles Brenton Huggins
que criou todo este paradigma de que testosterona causa câncer de
próstata no passa foi baseado em experiências com animais (cães) e
posteriormente com 1 só paciente já com câncer de próstata metastático e
sem evidência clínica nenhuma para os padrões exigidos na atualidade:
“Morgentaler, A; Bruning, Co III; Dewolf, WC. 1996.
Incidence of occult prostate câncer among men with low total or free
sérum testosterone. Journal of the American Medical Association 276;
1904-6”
“Rhoden, EL; Morgentaler, A. 2004. RIsks of
testosterone-replacement therapy and recomendations for monitoring. New
England Hournal of Medicine 350:482-92”
NÃO EXISTE ATÉ O MOMENTO DADOS QUE DEMONSTREM QUE A
TERAPIA DE REPOSIÇÃO DE TESTOSTERONA OU NÍEIS SÉRICOS ENDÓGENOS DE
TESTOSTERONA MAIS ELEVADOS TENHAM INFLUÊNCIA NA ETIOLOGIA DO CÂNCER DE
PRÓSTATA (“Marks,LS; Mazer, NA; et al. 2006. Effect of
testosterone replacement therapy on prostate tissue in men with
late-onset hypogonadism; A randomized controlled trial. Journal of the
American Association 296:2351-61”)
FORAM ACOMPANHADOS 3 MIL HOMENS COM CÂNCER DE PRÓSTATA E
MAIS DE 6 MIL SEM E NÀO SE ENCONTROU NENHUMA RELAÇÃO ENTRE O CÂNCER DE
PRÓSTATA E OS HORMÔNIOS ESTUDADOS QUE INCLUIAM TESTOSTERONA TOTAL,
TESTOSTERONA LIVRE E OUTROS ANDRÓGENOS. (“Roddam, AW et al. 2008.
Endogenous sex hormones and prostate câncer: A collaborative analysis of
18 prospective studies. Journal od National Cancer Institute
100:170-83”)
UM ESTUDO RECENTEMENTE PUBLICADO PELO GRUPO DA CLEVELAND
CLINIC MOSTROU QUE TUMORES DE PRÓSTATA DE ALTO GRAU (ESCORE DE GLEASON 4
E 5) ERAM 2,4 VEZES MAIS FREQUENTEMENTE OBSERVADOS EM HOMENS COM NÍVEIS
MAIS BAIXOS DE TESTOSTERONA. (“Lane, BR et Al. Low testosterone and
risk of biochemical recurrence and poorly differentiated prostate câncer
at radical prostatectomy. Urology 2008;72:1240-5”)
BAIXOS NÍVEIS DE TESTOSTERONA E AUMENTO DA MORTALIDADE. (“Shores,
MM. Et al.2006. Low sérum testosterone and mortality in male veterans.
Archives of internal medicine 166:1660-65. & Shores, MM. Et al.
2004. Low testosterone is associated with decreased function and
increased mortality risk: A preliminar study of men geriatric
rehabilition unit. Journal of the American Geriatric Society
52:2077-81”)
Resumindo outras dezenas de estudos que poderia estar aqui citando a vocês nas palavras do Dr. Morgentaler, importante professor da Universidade de Harvard:
1) Baixo nível de testosterona não protege contra câncer de próstata, na verdade pode aumentar!
2) Alto nível de testosterona não aumenta risco de câncer de próstata!
3) Tratamento
com testosterona não aumenta o risco do câncer de próstata, mesmo entre
homens que já têm alto risco para isso (PIN- Prostate Intraepithelial
Neoplasia)
4) Pacientes
que têm câncer de próstata metastático e em que foram administrados
terapia para baixar nível de testosterona (agonistas LHRH e/ou
estrogênio) iniciando tratamento com testosterona pode aumentar o risco.
Costumo dizer que têm sorte aqueles que sentem as mudanças,
pois saberão que devem buscar ajuda e não aguardarão a doença chegar.
Bem amigos, sinto muito somente que frente a todas estas
evidências consagradas no mundo científico, mesmo assim a imensa maioria
dos médicos ainda serão cegos e não aceitarão por puro desconhecimento.
A mesma alegação completamente obsoleta e “manjada” continua sendo dita
infelizmente e fazendo com que a população tenha medo de hormônios,
pois “hormônios dão câncer”. Ora, esta é uma frase que deveria ser dita
há 50 anos atrás e ainda tem gente que continua acreditando nisto!
Inaceitável ouvir isto de médicos, que têm a obrigação de pelo menos
estarem atualizados sobre o assunto que opinam, pois a opinião de um
único médico pode prejudicar famílias inteiras! Sei que virão pela
frente ainda reportagens em revistas, televisão e meios de comunicação
questionando estas terapias e vocês podem escrever e ter certeza de que
algum médico com conhecimento obsoleto dirá: existem riscos de câncer”,
mesmo com trabalhos científicos atuais comprovando o contrário.Gostaria
só de lembrar que existem diversos critérios a serem seguidos e
obviamente existem especialistas para orientar todo e qualquer tipo de
tratamento médico, então é fundamental que vocês nunca busquem
tratamentos por si só.Abaixo o link de uma entrevista com o próprio Dr.
Morgenteler sobre o tema, quando em visita ao Brasil para proferir uma
aula magistral no Congresso Latino-Americano de Anti-Aging Medicine, do
qual participei e presidi a mesa de uma das aulas de outra unanimidade
na área hormonal: Dr. Thierry Hertoghe.
Link: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=cGb0JEN9kJs
Aconselho A seguir o link da reportagem que “O Globo” realizou
sobre o tema e que leiam ao final da reportagem, exatamente o que
escrevi a respeito do desconhecimento profundo por parte de médicos que
continuam a não buscar estudar estes tantos artigos cientíificos que
comprovam toda linha de tratamento da modulação hormonal:
FONTE: http://drvictorsorrentino.com.br/a-importancia-da-testosterona/
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